Neste Vida em Pesquisa, a ginecologista Karine Schlüter, que trabalha como voluntária no Ambulatório de Gênero da Unicamp, dá detalhes sobre sua pesquisa de mestrado intitulada “Aspectos Subjetivos do Atendimento Clínico de Pessoas Transgênero”, na qual relata o medo de pessoas trans ao buscarem atendimento médico fora de centros especializados. Uma de suas pacientes, a professora e escritora Zênite Serena, relata que não iniciou um tratamento por conta da discriminação sofrida. O atendimento tardio, além de outras causas, reduz para 35 anos a expectativa de vida das pessoas trans, enquanto, segundo a médica, entre as pessoas cis gênero, a expectativa de vida é de 75 anos.
Ficha técnica
Produção – Patrícia Lauretti
Reportagem – Hebe Rios
Imagens – João Ricardo – Boi
Gravação de áudio – Octávio Silva
Edição – Kleber Casabllanca
Edição de capa – Alex Calixto
