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Cultura e Sociedade

Programa Brave, desenvolvido em parceria com a Unicamp, rende prêmio a executivo da Shell

A iniciativa tem como principal objetivo a exploração do agave como fonte de energia limpa e renovável para o desenvolvimento de biorrefinarias avançadas no sertão nordestino

A atuação do gerente-geral de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, Olivier Wambersie, na coordenação do Programa Brazil Agave Development (Brave), desenvolvido em parceira com a Unicamp, com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), rendeu ao executivo o Prêmio CNA Agro Brasil 2023 na categoria Pesquisa e Desenvolvimento. Concedido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o prêmio homenageia profissionais, personalidades ou instituições que tenham contribuído para o desenvolvimento da agropecuária brasileira.

O Brave tem como principal objetivo a exploração do agave – um gênero de suculentas típico de regiões semiáridas – como fonte de energia limpa e renovável, visando ao desenvolvimento de uma cadeia agroindustrial a partir das plantas.

Com um investimento de R$ 30 milhões da Shell para o financiamento de pesquisas biológicas, agrárias e industriais – e em conjunto com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz –, o Laboratório de Genômica e Bioenergia (LGE) do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp coordena subprojetos em temas como caracterização, sequenciamento e melhoramento genético do agave, desenvolvimento de mudas de baixo custo e análise do seu potencial energético e processo de fermentação, além do estudo do ciclo de vida dessas plantas.

“Fico extremamente feliz como pesquisador, mas muito mais do que isso por ver que o agave e o sertão brasileiro – uma terra de fortes, que historicamente sofre com a pobreza provocada pela inclemência do clima – estão sendo reconhecidos como uma enorme fonte de oportunidades. Um oásis para a bioenergia”, comentou o professor Gonçalo Pereira, coordenador do LGE.

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